Ok, I´m a trekker!

Confesso, sou apaixonada pelo Capitão Kirk desde os 10 anos de idade. Pela amizade dele com o lógico e fiel companheiro de aventuras Mr.Spock, Dr. MacCoy, Tenente Uhura, Sulu, Chekov e Scoty. Todos fazem parte do meu imaginário infanto-juvenil que me levava “audaciosamente aonde ninguém jamais esteve”…

Ainda hoje, assistir às peripécias espaciais de heróis e anti-heróis tão humanos, mesmo que na “pele” de alienígenas, com seus defeitos e qualidades em busca de descobrir e desbravar o destino da humanidade, sempre vencendo no final, mesmo depois de terem apanhado muuuuuito espaço afora, tendo de aprender a diferença entre um “faiser” e um feixe de luz qualquer, a potência de um torpedo “fotônico” (foram as melhores aulas de física que eu tive no ginásio!), agüentar o suspense até o fim do filme quando Kirk ou Spok salvavam mais um mundo com sua civilização avançada, destruindo a antimatéria “vermelha” formando mais um buraco negro no espaço…aí…aí…é de perder a respiração…

Ainda hoje me encanta a possibilidade de sonhar com um mundo melhor, com a igualdade entre raças e civilizações, mesmo sabendo que sempre haverá um bandido muito “mauzão” à espreita, tentando vencer nossos heróis internos. Jornada nas estrelas é isso. É a síntese da essência humana da busca e fragilidade de descobrir quem somos. Mesmo que os conspiradores de plantão acreditem que era tudo para disfarçar o avanço do império americano, quem se entregou a essa fantasia conseguiu desenvolver a habilidade de sonhar sem limites e encontrar um meio de fazer esses sonhos se realizarem.

Talvez seja daí que vem essa minha determinação de achar que vai dar certo, que vale a pena continuar, que sempre haverá uma saída e, se isso realmente não for possível, é melhor a gente inventar uma. Afinal o tempo não para, ele segue em frente e se não nos mexermos, nos arrastará até o fim dos tempos, nos limites do universo, lá pelo quadrante Delta mais ou menos…

Vida longa e próspera…
Marta

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